Músicas humm… sexys

Revisando as músicas que escuto no celular, recoloquei o cd Resistense, de 2009, da banda Muse. Estou absolutamente viciada na faixa 03, com uma batida e uma letra que são capazes de me deixar, digamos, mais atenta a determinados estímulos. Concordo plenamente com um comentário do youtube que diz o seguinte: “Dear Youtube, you need to add ‘Orgasm’ to your ‘Your Reaction?’ thing… Just saying”. Descubra o porquê ouvindo

Agora, o que não falha nunca, é botar Led Zepellin pra rolar. Deixe-se levar pelo som da voz (ou dos gemidos, como queiram) de Robert Plant. Pra Led, não há maiores explçicações.

Se você que mais barulho, então HIM é a banda certa pra isso. Não há mulher que não se mol…, ops, derreta ao ouvir Ville Valo cantar. Do HIM, escolhi a cover da clássica Wicked Game, de Chris Isaak – que já é uma delícia, admita.

Mas se você não faz questão de esconder as suas perversões, Closer, do Nine Inch Nails, é.. bom, que tal começar a exercitar algumas delas?

Só não me culpe pelos possíveis eventos colaterais depois dessa seleção…

Harry Potter anime?

Pôs é (como diriam os baguáis à moda da fronteira). O ilustrador Nagakawa tirou os personagens do cinema e dos livros para o papel. Agora, se você curte o estilo ou não é outra coisa. O não se pode negar é a qualidade do trabalho do moço. Eu, particularmente, achei muito interessante, embora creio que alguns personagens perderam um pouco de ‘expressividade’. Matéria na integra no Tédio Digital.

Porque voltamos sempre a Monty Python e Chaves?

Oras, porque são clássicos, embora sejam programas com prerrogativas totalmente diferentes. O que os une é aquela incrível capacidade que ambos tem de nos fazer rir – não importa quantas vezes já tenhamos visto a mesma cena. Rodando pela TV aberta, não temos nenhum programa de humor que se sustente como um todo. Alguns possuem um ou outro momento e acabam se perdendo em amenidades (idiotas e frívolas) ou em propaganda (caso do CQC).

Mas como sou uma pessoa democrática, mente aberta, desafiei-me. Pensei comigo: algo deve ter que sustente estes programas no ar. Fiz uma aposta surda comigo: se eu rir durante o intervalo de cinco minutos, é porque a esperança ainda existe. Foi uma aposta generosa, já que hoje em dia até as piadas tem que te arrancar o riso rápido, antes que você se canse.

Que seja: estava eu, olhando o dito programa do sábado à noite, esperando pra rir. Passaram os cinco minutos e nada. Nem esboço de riso. O desastre era tão grande que não ri nem de pena dos atores, que se prestavam a tal grosseria com o telespectador. Foi sofrível, perdi cinco minutos que poderia ter usado melhor até se eu estivesse apertando um cravo ou uma espinha.

Resumo da ópera: telespectadores que chegam em casa e riem seguindo o ritmo das risadas da sonoplastia, talvez apenas na esperança de exercitar um pouco os músculos da face. Por essas e outras, fico com Monty Python.

Ops! Não se engane!

Percebi que este blog (além de abandonado)virou uma propaganda de cartão de crédito que parece inteligente no começo, mas que já não empolga mais ninguém. Daí, pensei em mostrar um pouco do lado obscuro meio vergonhoso, pra alguns desta que vos fala. Para o leitor incauto que, por acaso, ou azar, vai depender de você acabar de frente pra este blog, não tenha uma idéia errada de minha pessoa. Ohhh, essa moça lê os clássicos, gosta de pintores impressionistas, cita Goethe e tudo mais…

Ops! Não se engane! Eu confesso! Há um lado encoberto pelas leituras e belas citações! Um lado nerd, fã de jogos, animes e mangás! Sim, espero que os milhares de internautas que leem este blog me perdoem (sim, meu ego precisa fingir que acredita nisso). Todos temos um lado obscuro, no meu caso, muitas pastas de animes e um vício bem antigo em The Sims.

Bom, agora que desabafei, voltarei pra Oblivion, minha personagem já está quase mudando de nível!

Fui…

Alucard, do anime Hellsing

O cara mais foda da face da Terra

Que saudade da… Família Dinossauros

Dia desses (num sábado pestilento), ligo a televisão e faço o de sempre: fico mudando de canal até chegar a conclusão que não tem mesmo nada bom pra ver e desligo a tv. Mas, cá estou quase desanimando quando… zás! Dino da Silva Sauro aparece! Ahhhh, quanta saudade!

Lembrei na hora de episódios memoráveis como o da dança do acasalamento, o que a Fran arruma um emprego (um dos meus favoritos) e este que estava passando: Eleição para sábio. É uma aula sobre política! É irônico que tenhamos que ouvir isso da boca de dinossauros, que estiveram na Terra sei lá quanto milhões de ano antes de nós, os ‘humanos’. Mas essa é a saca maior da série. Lembro também que em uns episódios onde os humanos aparecem, eles são encarados como a ralé da pirâmide evolutiva.

Mas quando pensamos que foi no ápice de seu tempo aqui na terra que eles desapereceram, parece até um anúncio funesto para nós, que insistimos em subir no pedestal antes de olhar para o lado.

Viva!

Há dias que lembrava dessa imagem, que pensei em postar no face, e então vem uns colegas falando em marxismo, anarquismo e seus pseudo-seguidores. Eu, que não me atrevo a tanto, me contento com este Império mesmo. Aos pseudoqualquercoisa, que a Estrela da Morte acabe com todos!

Nosso “Columbine”

Talvez alguns achem isso temerário, mas parece que era só isso que nos faltava. Nosso primeiro massacre escolar. Desnecessário dizer que esse acontecimento trágico foi o ‘queridinho’ da mídia – aliás, como não poderia deixar de ser.

No entanto, algo além do já lugar-comum que é a super exposição/exploração da tragédia chamou minha atenção. Em programa desses de pauta policial sensacionalista e ridículo no horário do almoço uma repórter se é que podemos chamá-la assim, foi de uma inépcia tão grande que até a entrevistada se irritou.

Ela estava no local da matança, e perguntou a uma adolescente apavorada mais ou menos isso:

“Você sentiu medo em algum momento?” – e eu pensando, oh my god, o que leva uma criatura perguntar a alguém que fugiu de um tiroteio se ela sentiu medo. Mas continuemos.

A guria responde:

“É claro que eu estava morrendo de medo” – e tentava aclamar uma senhora que chorava do seu lado.

A idiota repórter continou perguntando (e a guria tentando se afastar, nitidamente incomodada com a presença da câmera):

“Você conhecia o atirador”

A guria:

“Não, mas umas colegas uma vez comentaram que tinha um cara rondando a escola”

A repórter:

“E você não avisou ninguém?”

A guria, com toda a razao do mundo (infelizmente não me lembro bem as palavras) mas respondeu algo do gênero:

“Quando eu ver um cara rondando e achar que ele vai entrar na escola e matar todo mundo eu vou avisar”

***************************

É, uma notícia quente de desespero alheio. O nervosismo da repórter, mais o que apresentador outra criatura impossível de descrever pressionava por notícias e testemunhos é igual a empatia zero. Nem vou me dar ao trabalho de concluir isso – já me preparo para as muitas reportagens sobre o perfil do criminoso, que daqui a uns dias vai ser ligado até a uma conspiração alienígena qualquer…

Não consigo imaginar algo confortante o suficiente para dizer às famílias e a toda comunidade escolar da Escola Municipal Tasso da Silveira. Como professora – o máximo que posso fazer – é lembrar, a todo instante, nosso papel e nossa responsabilidade na educação de seus filhos. Ao mesmo tempo, isso nos lembra de nossa humanidade – nossa imperfeição, desespero e incapacidade em controlar o inesperado ao nosso redor.

Da distância e o futuro

Voltando a velhas páginas…

The Weeping Willow, Claude Monet

“Dá-se com a distância o mesmo que se dá com o futuro. Um horizonte imenso, misterioso, repousa diante de nossa alma; o sentimento nele mergulha como o nosso olhar, e desejamos, ah! como desejamos, entregar todo o nosso ser para nos consubstanciarmos num só, grande e magnífico sentimento… Mas, ah!, corremos, voamos e quando lá chegamos, quando o longe se faz perto, nada se alterou, e nós encontramo-nos com nossas mesmas misérias, com os mesmos estreitos limites, e de novo a nossa alma suspira pelo mesmo bálsamo que acabou de se esvair.”

 

Goethe, J. W. Os sofrimentos do jovem Werther. Porto Alegre: L&PM, 2007. p.47